COLÉGIO BERNARDO SAYÃO

Laboratório de Redação

...

Tema: Felicidade se compra?

 

 Felicidádiva: o caminho da alegria

 

     Felicidade, uma palavra cuja menção retoma naqueles que a ouvem os mais diversos sentimentos, desejos e esperanças. Sempre sensações boas. Hodiernamente, “ser feliz” (pelo senso comum) se relaciona a dinheiro, luxo e quanto se pode gastar. Será que se resume apenas a isso? Só é feliz aquele que gasta exuberantemente, ou a felicidade reside em todos nós? E caso resida, como ser feliz?

     A vida é cheia de vicissitudes. Logo, nem todos podem ter altas quantias monetárias. Algo intrigante é que fontes de informação como a mídia retratam, geralmente, como famílias “felizes e modelo”, aquelas as quais são abastadas (financeiramente), viajam constantemente e cometem os mais dinâmicos atos de extravagância, enquanto aqueles menos afortunados são retratados como “miseráveis”, tristes e desesperançosos como se o fato de não serem tão lautos os impedisse de extravasar felicidade.

    Segundo Dale Carnegie, “A felicidade não depende do que você é ou do que tem, mas exclusivamente do que você pensa”. Ele evidencia que ser feliz é puramente psicológico, uma vez que tomamos como momentos felizes as mais excêntricas ideias; assim como também afirmou Luigi Pirandello: “Há quem seja feliz sem coisa nenhuma, enquanto outros são infelizes possuindo tudo”.

     É imprescindível que todos se conscientizem, se sensibilizem de que felicidade é uma questão de sentir feliz, sem importar o motivo. A ganância é uma intemperança do “homem”. Logo, nunca seremos sempre felizes, ao menos que paremos de desejar tudo e passemos a nos contentar com as pequenas coisas ao nosso alcance. Aluno: Gabriel Figueira – 1ª série do E.M./ Prof. Anderson Natário. 

 A Felicidade é inédita na sua maneira

 

     Século XXI, era da tecnologia e informação. É comum encontrar sonhos relacionados a bens materiais em uma sociedade que vive num sistema capitalista. A questão é, por que o consumismo – particularmente, a busca online pela compra ideal – é tão viciante para algumas pessoas? Será que o consumismo está acabando com a criatividade pessoal? O dinheiro compra mesmo a felicidade?

     O que ocorre é que o impulso consumista estimula a mesma região do cérebro que é ativada quando o ser humano está no encalço de grandes ideias. O neurocientista e pesquisador, Jaak Panksepp, afirma que os seres humanos podem ficar excitados tanto por recompensas abstratas quanto pelas tangíveis. O combustível do sistema de busca é o neurotransmissor ”dopamina”. Os circuitos de dopamina promovem estados de prontidão e direcionamento de propósitos, concluiu.

     A busca consumista capitaliza em associações comuns que o homem já se habitou: adotar um item para melhorar/ajudar a nossa criatividade, mesmo sem haver necessidade. Uma vez que se consegue uma novidade, o homem pensa que ”agora sim”, terá os meios suficientes para suprir um trabalho; o que é uma falsa promessa. Apenas uma forma de procrastinação incrustada na cultura consumista.

     “Um dos inimigos da felicidade é a adaptação”, disse o Dr. Thomas Gilovich, psicólogo. O embasamento de sua pesquisa afirma que o homem compra coisas para provar a si mesmo que está feliz, e isso funciona. Porém, apenas em curto prazo. A pessoa pode até achar que parte de seus pertences está ligada à sua identidade, até se adaptar a eles.

     Com um corpo desperto e uma mente estável, é possível ter capacidade de gerar e sustentar experiências positivas, sem levar em consideração onde, como, com quem ou quando. Não importa se há disponibilidade de muitos ou poucos objetos. O primeiro passo para uma mudança de vida é o reconhecimento. O conceito de felicidade varia de pessoa pra pessoa, mas o que um ser humano é, é a soma de todas as suas experiências. Aluna: Chiara -1ª série do E.M./ Prof. Anderson Natário.

Felicidade no Pequeno Detalhe

 

     Felicidade é o estado de quem é feliz, uma sensação de bem estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos. Mas será que é possível realmente alcançar a felicidade?

     Muitas pessoas acreditam que o dinheiro traz essa sensação de contentamento. Indubitavelmente, ele é necessário na vida das pessoas, pois para adquirir qualquer coisa a sociedade depende dele. Mas possuir só dinheiro não faz uma pessoa completamente realizada. Possuir uma família estruturada, estar bem de saúde e ter bons amigos são exemplos de fatores que trazem a verdadeira felicidade, mesmo quando não se tem a melhor instabilidade financeira.

     “Às vezes não possuímos grandes bens materiais, mas somos miseráveis. Pois especializamo-nos em reclamar e valorizar o que nos falta e não nos alegrar pelo que temos e somos”- Augusto Cury. Esse trecho afirma que os seres humanos, muitas vezes querem encontrar a felicidade apenas naquilo que não possuem. Portanto, ela pode ser encontrada nos pequenos detalhes da vida.

     Diante dos fatos apresentados, conclui-se que a sociedade deve buscar a verdadeira alegria em todos os momentos da vida. E é possível sim, alcançar a felicidade basta apenas saber retirar de cada momento, problema ou situação um pequeno detalhe para ser feliz. Aluna: Brenda Lazzaretti -1ª série do E.M./ Prof. Anderson Natário.

O responsável pela felicidade

 

     A felicidade é um sentimento bastante abstrato. Não há estudos concretos que mostrem como alcançá-la, tão menos defini-la. Talvez porque ela seja algo particular de cada um, uma característica que mude de indivíduo para indivíduo. Mas mesmo sendo algo tão mutável, teria a felicidade algum preço, algo em comum a todas as pessoas para que a alcancem?

     A felicidade é definida, única e exclusivamente, pela própria pessoa. Muitos acreditam que a porta de entrada para esse sentimento seja o sucesso financeiro. Outros se agradam apenas pela comodidade. Como no “Mito da Caverna” de Platão, os prisioneiros sentem-se confortáveis e por isso, felizes apenas na situação em que estão.

     “A felicidade dos indivíduos, como a das nações, realiza-se pelo ilimitado desenvolvimento da mecânica e da erudição”. É o que afirma Eça de Queirós em sua obra “A Cidade e as Serras”. Nessa passagem, ele diz que a felicidade é a criação de coisas novas e o aumento do conhecimento.

     Em resumo, a felicidade é relativa. Realmente, não existe um só meio de alcançá-la e sim, vários. Isso depende da força de vontade da pessoa. Hoje, certo indivíduo pode se sentir realizada com uma conta bancária cheia. Amanhã, a mesma pessoa pode estar agradecida apenas por estar viva. É algo muito mutável e incerto e o único por isso é você. Aluno: João Pedro Artiaga -1ª série do E.M./ Prof. Anderson Natário.

Verdadeira felicidade

 

     “Acredito que o próprio objetivo da nossa vida é a busca da felicidade” afirmou Dalai lama. Para ele, a verdadeira felicidade estava em treinar e disciplinar a mente e o coração às próprias necessidades. Já outros discordam dessa ideia e considera a felicidade algo mais complexo. Certamente, algo que dá o que falar.

     A felicidade é algo amplo a ser discutido; já que é subjetiva e refere-se ao que cada pessoa tem no íntimo, aos desejos e gostos de cada ser.  Para muitas pessoas encontrar a felicidade é algo irreal, fora desse mundo. Portanto, não se empenham por ela e deixam de lado o que consideravam fazê-las felizes. No entanto, diversas pessoas vão a extremos em busca de felicidade.

     De acordo com o filósofo Eric Hoffer “A procura da felicidade é um dos principais motivos da infelicidade.” Isso se dá quando esse estado mental, no caso a felicidade é procurada em lugares errados. Ele se referia à procura por riquezas, empenho por fama e reconhecimento, nada disso traz felicidade já que são somente empenhos e não conquistas. Nesse caso, certamente resulta em desapontamentos e frustrações.

     Em contraste, algumas pessoas se contentam com o necessário,  em ter uma boa saúde, filhos, um bom emprego, uma família, os fazem completos e felizes. Muitas vezes algo que as traz mais felicidade ainda é o fato de poder ajudar outros de alguma maneira, seja financeira ou até emocionalmente; o que concorda com o princípio bíblico que diz: “Há mais felicidade em dar, do que em receber.” Atos 20:35.

     Portanto, nota-se que a felicidade é tão relativa quanto o gosto de cada um. Encontrando-a no treinar da mente, em empenhos, até em convívios cotidianos com os familiares. Felicidade não é algo irreal, inalcançável; mas sim, algo que vem de dentro, até um simples ato motivado por amor altruísta pode trazer a verdadeira felicidade. Autora: Thaís Nunes Oliveira  -1ª série do E.M./ Prof. Anderson Natário.

Colégio Bernardo Sayão é referência em qualidade de ensino!