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GUIA DE PROFISSÃO

ENSINO MÉDIO

Arqueologia

11 de maio de 2016

 

O arqueólogo estuda as sociedades e culturas humanas por meio de objetos fabricados e utilizados no passado. Com conhecimento de história, ele observa marcas deixadas num território e, assim, compreende como ele foi ocupado. Com isso, traça hipóteses e teorias sobre a evolução das sociedades. Pode trabalhar em centros de pesquisa, universidades, e também como consultor na elaboração de relatórios de sítios arqueológicos, antes da construção de grandes empreendimentos, como hidrelétricas, rodovias ou indústrias.

 

Mercado de Trabalho

 

‘O mercado de trabalho vem crescendo desde o início dos anos 2000, quando o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) editou uma portaria instituindo as pesquisas arqueológicas dentro do licenciamento ambiental’, afirma o coordenador de pesquisa e licenciamento do Centro Nacional de Arqueologia do Iphan, Danilo Curado. Isso significa que, antes de erguer qualquer edificação, é preciso obter um laudo técnico que garanta que a obra não vai gerar danos ao meio ambiente, nem comprometerá o patrimônio histórico e arqueológico. O arqueólogo faz parte da equipe multiprofissional responsável por esse laudo. Por isso, esta é a área que mais emprega o profissional. Em 2015, a publicação da instrução normativa 001/2015 do Iphan, que prevê a inserção da arqueologia em uma gama maior de empreendimentos, aqueceu ainda mais o mercado. Além do Iphan, o setor público também demanda arqueólogos em órgãos como Incra e Ministério Público. ‘Praticamente todos os estados brasileiros carecem de arqueólogos, no entanto, a necessidade é mais expressiva naquelas localidades onde ocorrem obras vinculadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal’, diz Curado.

 

Curso

 

Apenas dez instituições oferecem o curso no país. As disciplinas específicas incluem história da sociedade brasileira, pré-história e cartografa. Há aulas, também, de sociologia, flosofia e estatística. As disciplinas práticas são realizadas em parques naturais e sítios arqueológicos. E parte da carga horária pode ser cumprida em laboratórios de documentação e acervos.

Atenção: alguns cursos têm enfoque específico – caso da UFPI (arte rupestre) e da Univasf-PI (preservação patrimonial).

Duração média: 4 anos.

 

O que você pode fazer

 

Consultoria

Prestar assessoria a empresas públicas e privadas para definir as características da ocupação em locais predeterminados e fazer relatórios arqueológicos.

Educação

Promover atividades para a preservação de recursos patrimoniais e de turismo cultural. Atuar em feiras de divulgação científica, museus e unidades de conservação.

Exploração

Atuar em campo, determinando a necessidade de escavação e recolhendo materiais para pesquisa.

Pesquisa

Analisar, em centros de pesquisa ou laboratórios, materiais e objetos coletados em campo e elaborando relatórios.

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